Entre ramos e cruzes, um Rei se entregou por amor.
No domingo (13/04/25), iniciamos a Semana Santa com a celebração do Domingo de Ramos, um dos momentos mais marcantes do nosso ano litúrgico. A Igreja se encheu de ramos verdes e corações tocados pela memória da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém. Montado em um jumentinho, Ele foi aclamado pela multidão com cantos e ramos, que diziam:
“Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor!” (Mt 21,9)
A liturgia desse dia uniu festa e dor, glória e cruz. Celebramos a bênção e procissão dos ramos, relembrando o povo que recebeu Jesus como Rei. Em seguida, ouvimos com o coração emocionado a proclamação da Paixão do Senhor, segundo o Evangelho de São Mateus. Uma leitura profunda, que nos levou a meditar sobre o amor de Jesus, que não fugiu da dor, mas abraçou a cruz por amor a cada um de nós.
Foi impossível não refletir: em que momento da minha vida eu também já aplaudi Jesus e depois O neguei? Quantas vezes sou como Pedro, que prometeu fidelidade, mas acabou temendo o julgamento do mundo?
O Domingo de Ramos foi um chamado à coerência. Um convite para não apenas louvar com palavras, mas seguir com atitudes. Receber o ramo foi mais do que um gesto simbólico — foi o nosso sim ao seguimento de Cristo, mesmo que isso exija carregar a cruz.
Que essa celebração tenha sido o despertar para uma Semana Santa vivida com profundidade, fé e entrega. Que possamos continuar caminhando com Jesus — não apenas até Jerusalém, mas até o Calvário e, enfim, à luz da Ressurreição.
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